Edvard Munch frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo,
vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No lugar das idéias, o pensamento
de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era
considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas
sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade, de 1886. Com A
Menina doente (Das Kränke Mädchen, 1885) inicia uma temática que surgiria como
uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações
sobre este último trabalho, assim como sobre outras obras, e os seus
sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância (sua
mãe morreu quando ele tinha 5 anos, a irmã mais velha faleceu aos 15 anos, a
irmã mais nova sofria de doença mental e uma outra irmã morreu meses depois de
casar; o próprio Edvard estava constantemente doente), assumem um significado
mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e
a transitoriedade da vida. Edvard Munch descobre em Paris a obra de Van Gogh e
Gauguin, e indubitavelmente o seu estilo passa então por grandes mudanças. Em
1892 um convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua
carreira e da história da arte alemã. Inicia um projeto que intitula O Friso da
Vida. Edvard Munch representou a dança em 1950. Aos trinta anos ele pinta O
Grito, considerada a sua obra máxima, e uma das mais importantes da história do
expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero, e foi inspirado nas
decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos. É uma das peças da
série intitulada O Friso da Vida. Os temas da série recorrem durante toda a
obra de Munch, em pinturas como A Menina Doente (1885), Amor e Dor (1893-94),
Cinzas (1894) e A Ponte. Rostos sem feições e figuras distorcidas fazem parte
de seus quadros.
Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projeto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular.
Munch retratava as mulheres ora como sofredoras frágeis e inocentes (ver Puberdade e Amor e Dor), ora como causa de grande anseio, ciúme e desespero (ver Separação, Ciúmes e Cinzas). As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto-Retrato de 1940. Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza. Faleceu em 23 de janeiro de 1944. Encontra-se sepultado no Cemitério de Nosso Salvador, Oslo, na Noruega
Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projeto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular.
Munch retratava as mulheres ora como sofredoras frágeis e inocentes (ver Puberdade e Amor e Dor), ora como causa de grande anseio, ciúme e desespero (ver Separação, Ciúmes e Cinzas). As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto-Retrato de 1940. Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza. Faleceu em 23 de janeiro de 1944. Encontra-se sepultado no Cemitério de Nosso Salvador, Oslo, na Noruega
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