Desde 1793 tinha seu ateliê de desenhista. Em 1800, já conhecido, montou ateliês numa das principais ruas de Londres, a Harley Street. Celibatário, Turner dedicou toda a sua vida à pintura. As inúmeras viagens que fez destinaram-se a colher elementos para seus quadros.
Em 1797 Turner começa a pintar a óleo e expõe seus primeiro quadro na Royal Academy: "Castelo Norham". No início, sofre profunda influência de Claude le Lorrain, a quem chega a imitar. Inspira-se também nas marinhas dos mestres holandeses.
Em 1897 começa uma série de gravuras, em que se ocupa por mais de dez anos e cujo resultado principal é o conjunto de chapas intituladas "Livro de estudos", através do qual o pintor procura fixar a variedade e a extensão de sua obra.
Turner preocupa-se desde o início com os efeitos da luz sobre a paisagem: é a esse respeito precursor do impressionismo, embora sua pintura seja principalmente romântica e, às vezes, melodramática. Suas composições paisagísticas chegam a ter uma qualidade onírica.
Admirável aquarelista
Logo na primeira fase de sua longa carreira, Turner reage contra o enquadramento retangular dos quadros. Segundo ele, a visão humana não possui tal enquadramento, mas é concêntrica e elíptica. Por isso, nessa primeira fase e na maior parte da segunda, seus quadros possuem uma convergência central, enquanto as extremidades se apresentam difusas, fato que levou alguns críticos e parte do público a tachar de inacabados muitos dos seus trabalhos.
Em sua fase final, Turner dilui os contornos das figuras, dando-lhes uma aparência quase abstrata. O artista legou grande parte de sua obra à National Gallery (hoje se encontra numa galeria especial da Tate Gallery.
Turner também é admirável aquarelista, tendo sido em seu tempo um dos mais solicitados ilustradores de livros.
William Turner Auto-Retrato |
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