segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Museu do Louvre / Luciano Cortopassi

Quem passa por Paris logo descobre que uma visita ao Museu do Louvre é obrigatória, não só por ele ser um dos maiores e mais célebres museus do Planeta, o que por si só justificaria sua exploração, mas também por sua não menos famosa arquitetura. Situado no centro da cidade-luz, entre o Rio Sena e a Rue de Rivoli, este prédio inusitado é constituído por uma pirâmide de vidro em seu pátio central, que se justapõe à linha dos Champs-Élysées.



É impossível entrar neste Museu sem passar pela Pirâmide, a qual tem 21 metros de altura e duzentas toneladas de vidro e de traves. Este fenômeno da arquitetura é submetido a uma limpeza semanal por um robô, criado justamente para desempenhar esta tarefa. Já no seu interior, quem por ele excursiona se verá entre obras ancestrais e criações contemporâneas, caminhará entre a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia e a Vênus de Milo, bem como terá contato com objetos do Antigo Egito e da civilização greco-romana.

Se um ser de outro Planeta desejasse ter acesso a uma amostra significativa da arte e da cultura terrestre, encontraria com certeza uma síntese da produção humana nos corredores do Louvre. Este edifício foi arquitetado entre 1852 e 1857, durante o reinado de Napoleão III. Ele serviu de sede do Ministério da Fazenda, de 1871 a 1989. Antes, porém, foi conhecido como ‘Castelo do Louvre’, instituído por Filipe II, em 1190, para atuar como um forte na defesa de Paris contra os vikings; foi testemunha histórica da Idade Média; depois passou por diversas mudanças, ganhando status social ao metamorfosear-se em castelo real. Vários reis concorreram para gerar o formato que atualmente define o Louvre.

O Museu é administrado pelo governo francês por meio da Réunion des Musées Nationaux. Sua frequência de visitantes é surpreendente, o que fez dele o museu mais procurado do Planeta em 2007, atingindo o pico de 8,3 milhões de visitantes. Para se localizar neste vasto edifício de três fachadas laterais, as quais ostentam os nomes de importantes funcionários estatais – Sully, ministro da fazenda de Henry IV; Richelieu , ministro de Luis XIII; e Denon, primeiro-ministro do Museu Central de Arte, durante o reinado de Napoleão I -, os excursionistas não podem prescindir de um mapa para melhor se orientar.

Há igualmente neste Museu quatro níveis: o subterrâneo e três andares, divididos em diversas sessões – Antiguidades Orientais, Egípcias, Gregas, Romanas, Esculturas e Louvre Medieval. Depois de várias metamorfoses ao longo da História, o Louvre transformou-se no palácio da cultura, desde a iniciativa do presidente francês François Miterrand, que difundiu a iniciativa conhecida como ‘Grand Louvre’. A inovação mais recente e polêmica desta fantástica construção foi a Pirâmide de Vidro, criada pelo arquiteto chinês I.M. Pei.

Há no Louvre vastas galerias, expondo ao público a História da Arte desenvolvida pela Humanidade ao longo do tempo. A ala Denon é uma das mais percorridas até hoje, pois oferece ao olhar encantado dos visitantes as criações dos artistas mais célebres, principalmente a obra-prima de Leonardo da Vinci, La Gioconda, mais conhecida como o retrato da Mona Lisa.

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