Leonardo da Vinci,
com a moldura em que é exposta no Museu do Louvre, Paris, França
MONA LISA |
"Mona Lisa", também conhecida como "A Gioconda", é uma pintura feita pelo artista italiano Leonardo Da Vinci, mostrando uma mulher com uma expressão introspectiva, ligeiramente sorridente. É provavelmente o retrato mais famoso na história da arte. Raros trabalhos de arte são assim comemorados ou reproduzidos.
Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o cerca de três anos mais tarde. A pintura a óleo em madeira, exposta agora no Museu do Louvre em Paris, é a maior atração do museu.
1503 - 1506 - Mona Lisa - Leonardo da Vinci,
com a moldura em que é exposta no Museu do Louvre, Paris, França
"Mona Lisa", também conhecida como "A Gioconda", é uma pintura feita pelo artista italiano Leonardo Da Vinci, mostrando uma mulher com uma expressão introspectiva, ligeiramente sorridente. É provavelmente o retrato mais famoso na história da arte. Raros trabalhos de arte são assim comemorados ou reproduzidos.
Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o cerca de três anos mais tarde. A pintura a óleo em madeira, exposta agora no Museu do Louvre em Paris, é a maior atração do museu.
História
A pintura foi trazida da Itália para a França pelo próprio Leonardo em 1516, quando foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. O rei teria então comprado a pintura, que passou a ser exibida em Fontainebleau e depois no Palácio de Versailles. Após a Revolução Francesa, o quadro foi levado para o Museu do Louvre. O imperador Napoleão Bonaparte era um apaixonado pelo quadro e mandou colocá-lo nos seus aposentos. Durante as guerras com a Prússia, a Mona Lisa, bem como outras peças da coleção do Museu, foram escondidas num lugar seguro.
A 22 de agosto de 1911 a "Mona Lisa" foi roubada. O poeta francês Guillaume Apollinaire foi preso em 7 de setembro e posto na cadeia sob suspeita do roubo. Pablo Picasso foi preso para interrogatório, mas ambos foram liberados mais tarde. Acreditou-se então que a pintura estava perdida para sempre. O que se passou na realidade foi mais simples do que se julgou então. O empregado do Louvre, Vincenzo Peruggia, acreditando que a pintura pertencia à Itália e não devia ser mantida na França, roubou-a saindo simplesmente do museu com ela escondida sob seu casaco. O quadro foi recuperado quando Peruggia tentou vendê-lo a um negociante de arte de Florença.
A "Mona Lisa" foi depois exibida em vários museus italianos e retornou ao Louvre em 1913. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial a pintura foi outra vez removida do Louvre e armazenada em um lugar seguro.
Em 1956, a parte inferior da pintura foi severamente danificada depois de um ataque com ácido. Diversos meses mais tarde, o quadro foi novamente alvo de um atentado, desta vez por um indivíduo que lhe atirou uma pedra. Desde então encontra-se protegido por um vidro de segurança.
Em 1962, a pintura foi emprestada aos Estados Unidos e exibida em Nova York e Washington, DC. Antes desta viagem, o quadro foi segurado em cerca de 100 milhões de dólares, o que lhe mereceu uma menção no "Guinness Book of Records" como o objeto mais valioso existente. Este valor só foi ultrapassado posteriormente pelo quadro de Picasso "Garçon à la pipe" vendido por 104,1 milhões de dólares. A "Mona Lisa" saíu do Louvre uma vez mais, em 1974, numa turnê que incluiu Tóquio e Moscou.
Identidade da modelo
Muitos historiadores de arte acreditam que a modelo usada para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e figura proeminente no governo fiorentino.
O primeiro biógrafo de Da Vinci, Vasari, também pintor, descreve o retrato como sendo de Mona Lisa, esposa do cavalheiro florentino Francesco del Giocondoque. Porém pouca coisa se sabe da sua vida e muito menos da história de sua mulher, Lisa Gherardini, nascida em 1479.
O título alternativo ao trabalho, "La Gioconda", aparece apenas pela primeira vez num texto escrito em 1625, que se refere ao trabalho como um retrato de uma determinada Gioconda. Esta referência não contradiz nem suporta a hipótese da modelo ser a mulher de Giocondo, uma vez que, em italiano, "gioconda" pode significar uma mulher alegre.
Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a "Mona Lisa" é na verdade um auto-retrato de Leonardo. Esta teoria baseia-se no estudo da análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços da modelo da obra. Comparando um auto-retrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as características dos rostos alinham perfeitamente. Os críticos desta teoria sugerem que as similaridades são devidas ao fato de ambos os retratos terem sido pintados pela mesma pessoa usando o mesmo estilo. A teoria de que "Mona Lisa" é um auto-retrato levanta-se no livro "O Código Da Vinci".
O historiador Maike Vogt-Lüerssen, de Adelaide , sugeriu, após ter pesquisado o assunto por 17 anos, que a mulher por trás do sorriso famoso é Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para quem Leonardo da Vinci trabalhou como pintor da corte durante 11 anos. O padrão do vestido verde escuro de "Mona Lisa" indica, segundo este estudioso, que a modelo é um membro da Casa de Visconti-Sforza. O retrato de "Mona Lisa" terá sido o primeiro retrato oficial da nova Duquesa de Milão, pintado em 1489. O autor compara cerca de 50 retratos de Isabel de Aragão, representada como a Virgem ou Santa Catarina de Alexandria (nos quais só a própria duquesa poderia servir de modelo), e conclui que a semelhança com a "Mona Lisa" é evidente.
Estética
A "Mona Lisa" determinou um padrão para retratos futuros. O retrato apresenta a modelo vista apenas acima do busto, com uma paisagem distante visível em plano de fundo. Leonardo usou uma composição em pirâmide, onde a modelo surge no centro com uma expressão calma e serena. As mãos dobradas encontram-se no centro da base piramidal, refletindo a mesma luz que lhe ilumina o regaço, pescoço e face. Esta luminosidade estudada dá às superfícies vivas uma geometria subjacente de esferas e círculos, que acentua o arco de seu sorriso famoso. Sigmund Freud interpretou 'o sorriso' como uma atração erótica subjacente de Leonardo para com a sua mãe; outros descreveram o sorriso como inocente, convidativo, triste ou mesmo lascivo. Os sorrisos de interpretação dúbia eram uma característica comum dos retratos durante o tempo de Leonardo.
Detalhe da face, mostrando o efeito sutil da técnica do "sfumato", (esfumaçado)
particularmente nas sombras em torno dos olhos.
Um algoritmo de computador desenvolvido na Holanda pela Universidade de Amsterdã, em colaboração com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, descreveu o sorriso de Mona Lisa como uma mulher 83% feliz, 9% enjoada, 6% atemorizada e 2% incomodada.
Embora utilizando uma fórmula aparentemente simples, a síntese expressiva que Leonardo conseguiu entre modelo e paisagem tornou este trabalho numa as mais populares e analisadas pinturas de todos os tempos. As curvas sensuais do cabelo e da roupa da mulher, criadas completamente através de "sfumato" , encontram eco nos rios ondulantes da paisagem subjacente. A harmonia total conseguida no quadro, visível especialmente no sorriso, reflete a unidade entre Natureza e Humanidade, que era parte importante da filosofia pessoal de Leonardo.
Em segundo plano, a paisagem estende-se às montanhas geladas e inclui caminhos ondulantes e uma ponte que dão indicação de presença humana. Os contornos desfocados, a figura graciosa, os contrastes dramáticos entre claro e escuro que se traduzem em serenidade, são característicos do estilo de Leonardo. Um aspecto interessante da paisagem é a sua desigualdade. À esquerda da figura, a paisagem é visivelmente mais baixa do que à direita. Isto levou alguns críticos a sugerir que este elemento foi adicionado mais tarde.
A pintura foi restaurada numerosas vezes. Exames de raio X mostraram que há três versões escondidas sob a atual. O revestimento em madeira mostra sinais de deterioração numa taxa mais elevada do que se pensou previamente, causando preocupação dos curadores do museu sobre o futuro da pintura.
Influência e aspectos culturais
A "Mona Lisa", sendo o quadro mais famoso do mundo, adquiriu um estatuto de ícone cultural. São numerosas as suas reproduções e utilização na publicidade, objetos do dia a dia e como referência cultural. Algumas incluem:
Em 1919 o dadaista Marcel Duchamp pintou uma paródia à "Mona Lisa" que incluía um bigode e pêra na modelo e a inscrição LHOOQ (que significa "Elle a chaud au cul").
Em 1950, "Mona Lisa", uma balada cantada por Nat King Cole em tributo ao quadro, foi o "single" mais vendido durante 8 semanas, atingindo 3 milhões de cópias vendidas e foi premiada com um Oscar para a Melhor Canção. Outras canções sobre o quadro são "Mona Lisas and Mad Hatters" de Elton John ("Honky Chateau", 1972), "Mona Lisa" de Willie Nelson ("Somewhere over the Rainbow", 1981), "Mona Lisa de Slick Rick" ("The Great Adventures of Slick Rick", 1988) e "A Mona Lisa dos Counting Crows" (inédita, 1992).
Em 1953, o cineasta Roberto Rossellini dirigiu o filme "La Gioconda".
Salvador Dali, o famoso pintor surrealista espanhol, pintou o "Auto-retrato" como "Mona Lisa" em 1954.
Em 1963, Andy Warhol lançou uma série de serigrafias a cores da "Mona Lisa", afirmando o seu estatuto de ícone, ao lado de Marilyn Monroe ou Elvis Presley.
"O Sorriso de Mona Lisa" (2003) é um filme que explora os ideais femininistas.
A pintura detém um papel central no livro "best seller" "O Código da Vinci" , de Dan Brown.
Olá Luciano passei para conhecer seu blog ele é muito maneiro com excelente conteúdo gostaria de parabenizar pelo seu tabalho e desejar muito sucesso em sua caminhada e objetivo seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e de seus familiares
ResponderExcluirUm grande abraço e tudo de bom
muito obrigado
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