André Derain (Chatou, França , 10
de junho de 1880 Garches , 8 de setembro de 1954 ) foi um pintor francês
totalmente autodidata, começou a pintar com 15 anos. Se encontrou com Matisse e
depois com Vlaminck em 1900, pintaram juntos e desenvolveram suas idéias com a
cor em suas obras de arte.
Depois de ver uma exposição de telas de Van Gogh em 1901,
Derain reforçou o uso das cores puras em suas telas. Montou um ateliê em
Chatou, perto de Paris - em parceria com Maurice Vlaminck (1876-1958). Este
ateliê se tornou o centro de difusão do Fauvismo. Mas finalmente ambos
decidiram ir embora para Paris. Derain se inscreveu como aluno na Academia
Carrière, onde conheceu Matisse.
Ao contrário dos colegas, o jovem
pintor se interessava principalmente pela arte das academias e dos museus e
paradoxalmente abandonou o fauvismo pelo cubismo. Logo após o término da I
Guerra Mundial, aplica-se aos valores clássicos, pintando retratos, paisagens e
naturezas-mortas, predominando quase que sempre os tons castanhos avermelhados.
Fez notáveis xilogravuras em cores, cenários e figurinos para teatro, além de
esculturas e cerâmicas.
A obra de Derain mostrou uma
superfície mais tranqüila, que o resto dos fauvistas, produto da aplicação de
tonalidades quentes e harmônicas. Sua obra agradou tanto ao galerista Vollard
que ele tentou repetir com esse artista o sucesso alcançado com Monet,
organizando em Londres uma exposição com suas obras mais fauvistas. No entanto,
ao voltar, o pintor assinou um contrato com Kahnweiler, o marchand de Picasso.
Foi assim que Derain entrou em contato com a elite cubista e abandonou o
fauvismo.
Entre suas obras mais importantes
estão O Porto de Londres (1906) e O Porto de Colliure (1905) . Em seus últimos
anos, Derain trabalhou como cenógrafo de balé e ilustrador de livros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário