Nascido em uma pequena cidade de classe média banhada pelo rio Hudson, Hopper é tido como o maior pintor da vida moderna americana. Embora gostasse de pintura desde muito jovem, estudou desenho publicitário e trabalhou para publicações comerciais até os 42 anos, quando se sentiu seguro o suficiente para dedicar-se à arte em tempo integral. Nessa época chegara a um estilo bastante peculiar, ao mesmo tempo realista e simbólico. O artista, porém, modificaria pouco este estilo ao longo de sua carreira.
Viveu e produziu durante o apogeu do abstracionismo, sem nunca abandonar a tradição da pintura figurativa realista. Embora sua ascensão tenha sido lenta, a América o cobriu de honras. Hopper, porém, seria sempre um homem reservado, de hábitos simples, dedicado às viagens e à sua arte.
Edward Hopper era um garoto solitário, dedicado aos livros e um tanto isolado das outras crianças, talvez devido à sua altura desproporcional: subitamente atingiu 1,80 m aos 12 anos. Seu corpo tornou-se adulto antes de seu espírito. Nascera em 22 de julho de 1882, em Nyack, perto de Nova York. A casa dos Hopper era voltada para o rio Hudson, e Eddie, como então o chamavam, desde cedo gostou de barcos e construiu um para si aos 15 anos.
Encorajado pela mãe, logo começou a demonstrar seu talento para o desenho. Aos 17 anos, ingressou na Escola de Ilustração por Correspondência de Nova York; no ano seguinte, transferiu-se para a Escola de Arte de Nova York, inicialmente estudando ilustração publicitária e depois pintura. O professor que mais o inspirou foi Robert Henri, estimulando nele o gosto pelos temas do cotidiano da vida urbana nos Estados Unidos, assim como o respeito pelos grandes mestres retratistas do passado: Velázquez, Goya, Daumier, Manet e Degas.
Em 1906/7, com o dinheiro de trabalhos como ilustrador numa agência publicitária e com mais alguma ajuda dos pais, Hopper pôde realizar o sonho de conhecer a capital artística do mundo: Paris. Passou alguns meses ali, levando uma vida bastante regrada, longe das reuniões boêmias que sempre caracterizaram o cotidiano dos turistas nessa cidade. E que seus pais haviam tomado providências, por intermédio da Igreja Batista, para que ele fosse hóspede de uma "recomendável família burguesa". Tampouco parece ter-se interessado pelos artistas ou pelas obras de vanguarda. Em vez disso, encantou-se com o Impressionismo, desenvolvendo o interesse pelos efeitos de luz que o acompanharia ao longo de toda sua carreira. Hopper visitaria Paris novamente em 1909 e 1910. Depois disso, nunca mais retornaria à Europa.
Viveu e produziu durante o apogeu do abstracionismo, sem nunca abandonar a tradição da pintura figurativa realista. Embora sua ascensão tenha sido lenta, a América o cobriu de honras. Hopper, porém, seria sempre um homem reservado, de hábitos simples, dedicado às viagens e à sua arte.
Edward Hopper era um garoto solitário, dedicado aos livros e um tanto isolado das outras crianças, talvez devido à sua altura desproporcional: subitamente atingiu 1,80 m aos 12 anos. Seu corpo tornou-se adulto antes de seu espírito. Nascera em 22 de julho de 1882, em Nyack, perto de Nova York. A casa dos Hopper era voltada para o rio Hudson, e Eddie, como então o chamavam, desde cedo gostou de barcos e construiu um para si aos 15 anos.
Encorajado pela mãe, logo começou a demonstrar seu talento para o desenho. Aos 17 anos, ingressou na Escola de Ilustração por Correspondência de Nova York; no ano seguinte, transferiu-se para a Escola de Arte de Nova York, inicialmente estudando ilustração publicitária e depois pintura. O professor que mais o inspirou foi Robert Henri, estimulando nele o gosto pelos temas do cotidiano da vida urbana nos Estados Unidos, assim como o respeito pelos grandes mestres retratistas do passado: Velázquez, Goya, Daumier, Manet e Degas.
Em 1906/7, com o dinheiro de trabalhos como ilustrador numa agência publicitária e com mais alguma ajuda dos pais, Hopper pôde realizar o sonho de conhecer a capital artística do mundo: Paris. Passou alguns meses ali, levando uma vida bastante regrada, longe das reuniões boêmias que sempre caracterizaram o cotidiano dos turistas nessa cidade. E que seus pais haviam tomado providências, por intermédio da Igreja Batista, para que ele fosse hóspede de uma "recomendável família burguesa". Tampouco parece ter-se interessado pelos artistas ou pelas obras de vanguarda. Em vez disso, encantou-se com o Impressionismo, desenvolvendo o interesse pelos efeitos de luz que o acompanharia ao longo de toda sua carreira. Hopper visitaria Paris novamente em 1909 e 1910. Depois disso, nunca mais retornaria à Europa.
A Arte de Hopper é de uma singeleza profunda mas que toca a alma de forma igualmente profunda. Ele tem uma extrema facilidade de brincar com as luzes. Não canso de admirar suas obras. E o invejo também, claro!
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